Estive por aí
Sentindo o vento agredir, suave, o rosto
E o desgosto da partida em cada porto
Estive por aí
Como uma embarcação que ancora onde passa,
Levando tudo o que é de graça
Estive por aí
Sentindo o vento agredir suave o rosto
E o desgosto da partida em cada porto
Estive por aí
Contando o tempo que corrói a minha estada
E os passos largos de quem passa
Não vou embora, não é hora de partir
Faz frio lá fora, me deixe dormir aqui
(Como eu sonhei)
Deixa o improvável acontecer
e amanhã a gente vê o que fazer
Estive por aí
Suplicando por triunfo em meu enredo
Querendo o peso de uma vida em branco e preto
Estive por aí
Abraçando gente estranha no escuro,
Ganhando o mar, perdendo o rumo...
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