domingo, 25 de setembro de 2011

Só rezo



Quando não tenho mais pra aonde ir
Posso ver uma luz lá no fim
Não me julgue por não ser igual...
O som está tão vazio, coração vazio
E são crença e contradição
O suor de quem levanta cedo e vai
A dor de quem te causa medo
E mais violência como o nascer do sol de agora
Vestido como a bala que vara a sala e piora tudo
Cai o mundo finda o bem, logo né
Aí quem vive no inferno reza pra quem?
Mas posso ver uma luz lá no fim
No meio de toda escuridão
Confuso buscando uma diversão, a saída do labirinto
Não me julgue por não ser igual
Longe da sua condenação, da praga que corrói a nação
Eu preciso dar voz ao que eu sinto...
Eu só rezo pra ficar bem, eu sei que vai
Acredito que vai ficar tudo bem
Só rezo pra ficar bem, eu sei que vai
Acredito que vai ficar tudo bem...



Só quero ser o que eu sou
Só quero não ter que mentir
Venha de onde vier, tanto faz
Eu só quero encontrar a minha paz

Só quero ser o que eu sou
Só quero não ter que mentir
Pois ainda não encontrei, ainda não encontrei...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Chega de politicagem

Escrevi um texto tão bom ontem a noite, enquanto tentava dormir escutando o novo CD do Teatro Mágico...pensei em levantar e colocá-lo no papel. Mas o cansaço era um tanto quanto maior que minha vontade de escrever. E o que acontece hoje? Esqueci-me da metade das palavras. Esse post era para sé-lo. Porém...era sobre politicagem. Estou muito interessada por isso nos último tempos. Tempos = anos, desde quando comecei a votar para ser mais precisa!

Queria comentar sobre os absurdos que escuto ou leio todo dia. Decretar feriado nos dias de jogos da copa? Aprovar lei que permita tortura de animais? Ah??

E as greves: correios querem aumento, médicos querem aumento, TODOS querem aumento! Mas a única coisa que aumenta são os impostos ou o salário dos políticos. E nós fazemos alguma coisa?

Meia duzia de pessoas colocam vassouras nas areias da praia de Copacabana em sinal de aversão a corrupção. Se fosse em outro pais, manifestações mais calorosas ocorreriam, na certa. Como em países europeus, contra a crise financeira; como no Japão, por causa da energia nuclear, e tantas outras que não ficamos sabendo direito para não acabar influenciando nossas pequenas cabeças preguiçosas a fazermos o mesmo.

E o que acontece? Falam sempre de coisas "boas". Tampando o sol com a peneira. Dilma é a primeira mulher a abrir uma assembléia geral das Nações Unidas. Grande coisa. O fato de ter sido uma mulher não altera nada. O Brasil abre as assembleias desde 1947, e desde esse dia mantem a tradição de ser um brasileiro o primeiro orador. Mulher, homem, tanto faz. Ou melhor, faz diferença? Faz diferença se o que a presidente falou foi levado a sério pelos outros membros. Senão, foram palavras ao vento...

Como as palavras que queria ter escrito ontem, e não fiz, palavras ao vento! E as palavras acima ficam no chão.

T+


sábado, 17 de setembro de 2011

Quantidade, qualidade...dúvidas?

Ler mais. Escrever menos. Estou assim esses dias. Lendo não só palavras...lendo as cenas que nos rodeiam. E falando sozinha. Tá, que isso sempre fiz. Mas agora faço mais. Muito mais. Loucura? Muito pelo contrário. Mantendo a lucidez.

Curtindo também o silêncio. Tentando encontrar respostas...mas tá difícil até definir as perguntas para isso. Perdida? Um pouco. Nem o Google Maps sabe chegar onde quero. E não adianta beber. As coisas só pioram no outro dia. Acabei de crer que não podemos correr daquilo que está na nossa cabeça. Como fugir de si mesmo?

"Quem virá a sangrar?"

T+

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Numa loja bem perto de você

Hoje foi um dia que mereceu um resumo publicado aqui. Um dia de quinta categoria diriam.

O de sempre. Acordar cedo. Ir para o estágio. Mas cadê o Ivan, o orientador??? Foi no dentista. Tá com febre. Tá preso no trânsito. Tudo junto e misturado. "Faz isso, faz aquilo...tô ai daqui a pouco!" Fiz isso. Fiz aquilo. E cadê ele? Almoço. Pausa. Quase que tiro uma sesta. "Qué sabe...vou embora! Ontem fiquei aqui esperando, esperando...e nada dele!"

Fui embora. Eram umas 14h. Passei no posto de saúde e tomei uma vacina ai, só pra "fingir" que vai me proteger dentro do laboratório contra pneumococos. Fiquei foi com dó de um bebê que estava na fila. Cinco vacinas no mesmo dia. "Que dó, que dó!"

Engraçado, mas me deu uma coragem repentina. Vamos ao shopping? Sério. Odeio shopping. Pra ir, só com muita coragem. Tô precisando de tênis e de uma torta de nozes. Tudo haver os dois. E por isso resolvi escrever hoje. Queria agradecer aos funcionários das lojas esportivas pelo atendimento. O sucesso das minhas compras eu devo a vocês. Beleza, quem aqui não entendeu o meu tom de cinismo e ironia??? Ah?!?!

Eu não quero falar nome de lojas, nome de funcionários, num quero ser antiética e tal...mas pessoal podia ser mais receptivo, sorriso no rosto, "bom dia", "boa tarde"...cadê??? Confesso que fiquei brava com isso. E também não tinha torta de nozes, nem pizza doce, nem nada!

E olha que eu tava bem vestida, viu? Jeans Levi's, pólo Pool, mochila Kipling...só tinha uma pulseirinha da jamaica, movimento rasta, saca. Mas o que que tem isso?? Eu sou gente e mereço respeito.

Voltando para casa, resmungando baixo e sozinha, deparo-me com uma cena...totalmente demais...um pai (deve ser, né?!) levando a filha nos ombros e ensinando músicas fáceis e velhas. Não segurei. Abri um sorriso e pensei: Nem tudo está perdido!

A música era aquela das notas musicais..."Dó, ré, mi, fá, fá, fá...dó, ré, dó, ré, ré, ré..." lembro, né? =D

Parei e pensei...por que tô brava mesmo? Por que estou criando rugas de preocupação? Viva la vida loka!!! Rsrsrs Só pra descontrair.

Era isso. Tô em casa, já fiz minha janta/almoço, já conversei com alguns amigos...e isso me fez rir mais ainda!!! Xôooo rugas!!! Rsrsrs

T+

domingo, 11 de setembro de 2011

Necessidade

Preciso escrever. Sem tempo? Nem...sem criatividade mesmo. Tenho que escrever um texto com 4,000 caracteres sobre mim e por que escolhi o jornalismo como profissão. Primeiro: Não sou jornalista. Como posso escrever sobre algo que não sei direito como é e que não faz parte do meu cotidiano. Segunda: Quem sou eu? Eu não sei, ninguém sabe, nem a vã filosofia. Estou confusa...por que mesmo preciso escrever esse texto?

Na verdade me inscrevi num curso da editora Abril. E uma das etapas de seleção é essa.

Eu já quis uma vez fazer jornalismo. Até mesmo letras. Sempre pensava nisso quando via que biotecnologia talvez não fosse o que realmente queria. Uma vez falei que queria ser apresentadora do Globo Ciência. Quem fala isso? Não conheço mais ninguém em sã consciência. Rsrsrs

Então, pensando aqui, acho que vou falar sobre minha vontade de ser jornalista. Algo mais na área da ciência e tal...quem sabe uma Superinteressante, Mundo Estranho...quem sabe!

Agora a pior de todas. Fale sobre você. Rsrsrs Aaaahhh!!! Meu nome...blá blá blá!

Estou escutando Móveis e bem agora está tocando "Cheia de Manha" que cabe bem pra explicar essa questão. Não conhece? Vai ai o link: http://www.kboing.com.br/musica-e-letra/moveis-coloniais-de-acaju/1024451-cheia-de-manha/ Será que posso plagiar a música a meu favor? Num sei.

Vou continuar pensando aqui...quem sabe a criatividade não venha. Cadê meu botãozinho de verve!!!

T+