Já devem ter ouvido falar desse livro, de 1982, ou do filme dirigido por Steven Spielberg, de 1985. Se não, dá uma olhada aqui, porque esse post não é uma resenha. E sim uma "homenagem" a parte que mais me cativou durante toda a leitura.
Segue o trecho:
"Querida Nettie,
Eu não escrevo mais pra Deus, eu escrevo pra você.
O que aconteceu com Deus? Shug perguntou.
Quem é ele? Eu falei
...
Agora que meus olhos tão abrindo, eu pareço boba. Perto de cada moita de arbusto do pátio a maldade de Senhor ____ parece que diminui. Mas não de todo. Porque é como a Shug fala, Você tem que tirar o homem da sua vista antes de poder ver alguma coisa.
O homem corrompe tudo, Shug fala. Ele tá na sua cumida, na sua cabeça, e o tempo todo na rádio. Ele tenta fazer você pensar que ele tá em todo lugar. E quando você pensa que ele tá em todo lugar, você começa a pensar que ele é Deus. Mas ele num é. Quando você tiver tentando rezar e o homem se estatelar lá no fim, diga pra ele se mandar, Shug fala. Invoque as flores, o vento, a agua, a pedra.
Mas isso é difícil, eu posso dizer. Ele tá lá há tanto tempo que num quer se mexer. Ele ameaça com raio, dilúvio e terremoto. A gente briga. Eu mal rezo na verdade. Toda vez que eu invoco uma pedra, eu acabo tendo é que atirar com ela.
Amém."
Dentro de todos os assuntos tratados no livro, a questão da figura de Deus é a que mais me chamou atenção. Isso sei que vai do meu momento. Sim, estou descrente da vida. O que gera essa desconfiança em relação a Deus, como se Ele que tivesse toda a culpa do que está acontecendo, do que aconteceu, e do que vai acontecer... Mas não vim falar sobre minhas desconfianças. Vim só dar essa dica de leitura. Valeu pelo empréstimo, Thais! bjs
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